Abaixo a boa matéria sobre o Estadual de Mestres publicada pelo André Kemper em seu blog, ele deixou pouca coisa para se falar sobre o torneio nessa primeira semana, eu sigo ganhando 0,4 pts de elo nesse torneio, estraguei uma partida boa contra o Diogo Duarte Guimarães que estraguei entregando uma peça qdo estava com peão a mais num finalzinho que poderia empatar mais perder não, mais capivarei feio 3 lances ruins seguidos e entreguei uma peça, estragando a partida que eu estava jogando de forma satisfatória.
A arbitragem
dos meninos esta muito boa o salão do TTC é sempre ótimo e agora esta com ar
condicionado novo e agua gelada.
Abaixo matéria no Blog Xadrez sem Demagogia que pode ser conferida aquiAmarga experiência...
Meus caros,
Sempre que posso, coloco aqui as
minhas impressões sobre os torneios de que participo ou daqueles que pude
presenciar.
Nesse final de semana, começou o
Campeonato Estadual de Mestres e, pela primeira vez, estava apto a jogar. Para
pontuar, é necessário dizer que é um torneio mais forte que os meus habituais.
Um campeonato em que não existe ponto fácil - e utilizando uma regra do pôquer -
quando você não sabe quem é o pato da mesa, é porque o pato é
você...
Ousei jogar o torneio, mesmo
sabendo que estaria entre os jogadores mais fracos. Mesmo sabendo que
provavelmente meu aproveitamento fosse muito abaixo do meu normal. Não fiz como
a maioria dos jogadores sempre fazem, ou seja, tive uma certa coragem para
jogar. Muitos jogadores em plena ascensão, classificados para o torneio,
deixaram de participar. Cada um com seu motivo, mas, no íntimo, sempre há o
receio de enfrentar os mais fortes...
Por um lado, há razão. Não é fácil
perder. Não é agradável ser derrotado quatro ou cinco vezes. Não é fácil
investir dois finais de semana e quase 30h de jogo para sair frustrado do
tabuleiro.
Porém, vendo por um prisma mais
expandido, é uma excelente oportunidade para evoluir. É a ocasião simples e ao
alcance de muitos, que permite sentir, na prática, como um Mestre joga. Esse
processo de evolução é lento, mas é necessário utilizar os melhores jogadores
como parâmetro. Deixo aqui meu registro de frustração por não ver meu amigo
Renato Werner jogando. Assim como outros jogadores importantes no cenário
carioca: MF Vinícius Vilela, Paolo Ghiu, Artur Santa Cruz, Rodrigo Zacarias,
dentre outros - preferi citar só os de meu clube.
Antes de falar um pouco do torneio
- pouco mesmo - deixo outro registro de decepção. O abandono do torneio de meu
amigo Maia, ex-dirigente da FEXERJ. Não sei quais foram suas razões, mas torço
para que não tenha sido o fato de ter perdido as duas primeiras partidas para
jogadores, em tese, mais fracos.
Vamos ao evento,
então!!
O torneio tem apenas 20 (vinte)
participantes, pelas razões já levantadas aqui... Podem conferir a lista de
jogadores AQUI. Depois
de quatro rodadas, restando outras três, lidera sozinho, o MF Wagner Peixoto,
com 3,5. Houve muitas partidas interessantes. Destaco a derrota do número 1 do
torneio para o MF Hilton Rios e a deste para o atual líder. As quarenta partidas
estão disponíveis no Chess-Results.
MI Eduardo
Limp x MF Hilton Rios
Não sei bem em quem apostaria, mas
o MF Wagner Peixoto está bastante cotado, pois é um jogador muito sólido e
aguerrido. Não desiste facilmente de uma boa luta no tabuleiro. Ainda terá de
enfrentar outros candidatos, mas colocaria minhas fichas nele.
MF Wagner
Peixoto x Tadeu Santos
O meu desempenho foi
sensacional. Sensacionalmente desastroso... Eu perdi as três primeiras partidas.
Sinceramente, não me vi jogando mal. As partidas seguiram igualadas por muito
tempo e os meus engines aqui em casa me dão esperanças de que é possível acertar
os melhores lances. Não vou afirmar que fiquei ganho em todas e perdi - como fez
meu amigo Eduardo Arruda na SF do Brasileiro... Porém, posso dizer que deixei de
jogar o melhor em posições que não eram tão críticas. Falhas custam caro no
Estadual de Mestres. Na quarta rodada, consegui uma vitória para animar um pouco
para a sequência. O meu talentoso e ousado adversário cometeu um pequeno
equívoco na abertura e não conseguiu sustentar uma posição aguda desde o
início.
E, para não perder o hábito,
preciso elogiar a organização, que praticamente se resumiu aos árbitros. Rafael
Rafic e Felipe Albuquerque fizeram um trabalho primoroso. Impecável a atuação
deles. Mantiveram a ordem no salão e promoveram o melhor cenário possível para a
competição. Meus sinceros agradecimentos.
Felipe
Albuquerque e Rafael Rafic
Assim terminou o primeiro final de
semana do torneio. Aguardemos as próximas batalhas no próximo final de semana,
no salão do Tijuca Tênis Clube.
Abraços,
Kemper
Um comentário:
Valeu Kemper, obrigado pela narrativa! :)
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